Te beijo, te toco e sinto-a em minhas mãos, sangue quente, rubro, tinto de vitória. Aço frio e cortante abrindo-me a alma com seu gume afiado, embebida no sangue de centenas de mortes. Lavo, limpo, seco mas o sangue viscoso permanece, escorrendo pelo meu espírito, derramando-se de minhas mãos, pingando de meus dedos.
Corpos sangrentos, o cheiro da morte exalado e dominando profundamente o ar em minha volta. Só os meus movimentos em momentos de imobilidade gelada e paralisada pelo fim. Tenho fome de vida, a minha vida mantida em você e por você. Sou seu escravo, preso a você, alimentando-me das almas e espíritos de nossas vítimas. Delas vivo, sugo suas energias através de você, que não me liberta nem me extermina.
Stormbringer, minha amante, minha senhora, minha espada mortífera, senhora da morte e da minha vida, pois longe de ti não sei, não posso e não consigo viver nem mesmo essa vida que vive da morte.
Doce seria a morte se o mel dos seus beijos fatais estivesse ao meu alcance. Mas o que ela me oferece é apenas a carícia do roçar dos seus lábios em meus dedos nessa vida crepuscular que antecede o cair da noite eterna, cujo manto nunca chega ou me traz o esquecimento e oblívio que tanto desejo.
Anseio por te sentir entre meus dedos, ávida de embeber-se em sangue quente de novas vítimas mas ao mesmo tempo desejo lançar-te no mais profundo e tenebroso abismo, porém não tenho escolha, essa é a minha vida em morte, a qual faz com que eu seja Elric de Melniboné, o último de minha linhagem.
Esse texto acima é uma expressão livre, quase um fanfic, janelas através das quais vislumbramos a alma torturada de Elric, personagem criado por Michael Moorcock, em sua estranha e lúgubre relação simbiótica com sua espada chamada Stormbringer ( A Portadora da Tempestade ).
Corpos sangrentos, o cheiro da morte exalado e dominando profundamente o ar em minha volta. Só os meus movimentos em momentos de imobilidade gelada e paralisada pelo fim. Tenho fome de vida, a minha vida mantida em você e por você. Sou seu escravo, preso a você, alimentando-me das almas e espíritos de nossas vítimas. Delas vivo, sugo suas energias através de você, que não me liberta nem me extermina.
Stormbringer, minha amante, minha senhora, minha espada mortífera, senhora da morte e da minha vida, pois longe de ti não sei, não posso e não consigo viver nem mesmo essa vida que vive da morte.
Doce seria a morte se o mel dos seus beijos fatais estivesse ao meu alcance. Mas o que ela me oferece é apenas a carícia do roçar dos seus lábios em meus dedos nessa vida crepuscular que antecede o cair da noite eterna, cujo manto nunca chega ou me traz o esquecimento e oblívio que tanto desejo.
Anseio por te sentir entre meus dedos, ávida de embeber-se em sangue quente de novas vítimas mas ao mesmo tempo desejo lançar-te no mais profundo e tenebroso abismo, porém não tenho escolha, essa é a minha vida em morte, a qual faz com que eu seja Elric de Melniboné, o último de minha linhagem.
Esse texto acima é uma expressão livre, quase um fanfic, janelas através das quais vislumbramos a alma torturada de Elric, personagem criado por Michael Moorcock, em sua estranha e lúgubre relação simbiótica com sua espada chamada Stormbringer ( A Portadora da Tempestade ).
Elric of Melniboné, Michael Moorcock, fanfics
Elric of Melniboné, Michael Moorcock, fanfics
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